sexta-feira, 31 de maio de 2013

ELEFANTE - Origem e situação atual - Biologia, ZOOLOGIA, Trabalho Escolar.


ELEFANTE


Os elefantes vivem em pequenos grupos familiares, liderados em geral por uma fêmea mais velha. Quando há fartura de alimento, vários grupos se juntam em manadas maiores. É comum que os machos se organizem  à parte, mantendo-se à distância dos filhotes e fêmeas. Os elefantes realizam migrações sazonais, conforme a disponibilidade de comida e de água. São puramente herbívoros, passam muitas horas comendo e podem consumir por dia mais de 225kg de capim, folhas, brotos e outras matérias vegetais.
Animal de grande porte, com até 15% de seu peso referente ao esqueleto, o elefante é um mamífero pertencente à ordem dos proboscídeos, na qual integra a família dos elefantídeos. Há duas espécies: o elefante-africano (Loxodonta africana), o maior animal terrestre ainda vivo, que pesa até oito toneladas e tem de três a quatro metros de altura nos ombros, encontrado na África abaixo do deserto do Saara; e o elefante indiano ou asiático (Elephas maximus), de até seis toneladas e três metros de altura, nativo do subcontinente indiano e do sudeste da Ásia, cujas orelhas são consideravelmente menores que as do africano.
As narinas do elefante acham-se na extremidade de sua tromba ou probóscide, que deu nome à ordem. Com esse apêndice, musculoso e flexível, o elefante apanha os alimentos que depois leva à boca. Com ele também absorve a água que bebe, despejando-a, para engolir, na garganta. A tromba, dotada de tato e faro, serve a uma infinidade de usos: com ela o animal faz inesperadas carícias, joga terra para o alto, pega coisas minúsculas ou levanta pesos enormes. No Sudeste Asiático, por longo tempo, elefantes treinados por seus mahouts ou guias foram submetidos ao trabalho de extração de madeira, transportando toras com as trombas.
As presas - fonte do marfim entalhado e esculpido desde a pré-história, e de particular realce na arte negra, muçulmana e oriental - são os incisivos superiores que crescem indefinidamente, crescimento só controlado pelo próprio desgaste. Ambas as espécies possuem presas, em geral ausentes ou muito curtas na fêmea do elefante indiano. A dentição dos elefantes, que não têm caninos, é de conformação bem típica. Os molares despontam gradualmente e, à medida que se desgastam e caem, vão sendo substituídos por outros. O sexto e último molar cai por volta dos sessenta anos, o que indica que poucos indivíduos vivem além dessa idade.
Inteligentes e, apesar do porte, bastante ágeis, os elefantes são capazes de nadar e atingem velocidades de até quarenta quilômetros por hora quando correm de um perigo ou se precipitam contra inimigos, para afugentá-los. Revelam, em seu comportamento, fortes traços de cooperação social e ajudam ou protegem de predadores os integrantes da manada doentes ou feridos.
O período de gestação é de 610 dias no elefante indiano; no africano, dura mais dois meses aproximadamente. As duas espécies parem um só filhote, que chega à maturidade sexual entre os oito e os 12 anos, no primeiro caso, e por volta dos 14, no segundo.


Origem e situação atual. Mastodontes e mamutes, os mais conhecidos dos antepassados extintos dos atuais proboscídeos, dispersaram-se por climas bem variados. Restos fósseis desses animais foram descobertos sobretudo em geleiras da Sibéria e do Alasca. Representantes dos mastodontes devem ter penetrado na América do Sul na última fase do período terciário, conforme indicam vestígios encontrados no Brasil, em Araxá MG e em diferentes pontos do Nordeste.
Os elefantes vivem em habitats mistos, da savana a matas fechadas. O indiano é usado há séculos na Ásia como animal de tração ou montaria e toma parte em cerimônias. O africano, a rigor, nunca foi domesticado, embora filhotes capturados na selva tenham sido treinados com a ajuda de elefantes já mansos. Ambas as populações foram muito afetadas pela exploração humana e a caça para extração de marfim, que sacrificou sobretudo o elefante africano, antes que se tomassem medidas legais para sua preservação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário