segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dúvidas - Ortografia - Língua Portuguesa



1. A dúvida é: O rei teve um mal ou mau pressentimento?
A resposta é: O rei teve um mau pressentimento.
Na linguagem falada, ninguém percebe a diferença entre mal com “l” e mau com “u”. A pronúncia é praticamente a mesma. O problema está na hora de escrever. Você precisa saber o seguinte: mau é um adjetivo e mal é um advérbio. Isso significa que devemos escrever mau com “u” sempre que qualificar um substantivo: “mau pressentimento”, “mau humor”, “mau profissional”, “lobo mau”… O advérbio mal, com “l”, deve ser usado quando se refere a um verbo, a um adjetivo ou a outro advérbio: “falava mal”, “mal-humorado”, “mal analisado”, “mal colocado”…

Existe um detalhe a ser observado: 1. o adjetivo mau se opõe a bom; 2. o advérbio mal se opõe a bem. Podemos, então, usar este “macete”: 1. bom pressentimento = mau pressentimento, bom humor = mau humor, bom profissional = mau profissional, lobo bom = lobo mau; 2. falava bem = falava mal, bem-humorado = mal-humorado, bem analisado = mal analisado, bem colocado = mal colocado.

Você sabia que devemos escrever mal com “l” em mais duas outras situações? 1. Como conjunção subordinativa temporal, no sentido de “logo que, assim que, quando”: “Mal saiu de casa, foi assaltado” (=”Assim que saiu de casa, foi assaltado”), “Mal chegou à praia, começou a chover” (=”Logo que chegou à praia, começou a chover”). 2. Como substantivo, no sentido de “doença, problema, defeito”: “Está com um mal incurável” (=”…uma doença incurável”), “O seu mal é falar demais” (=”O seu defeito é falar demais”).

2. A dúvida é: Não sei porque ou por que ele não veio?
A resposta é: Não sei por que ele não veio.
Há muito tempo, aprendemos o seguinte: 1. Nas perguntas, devemos escrever por que (=separado): “Por que você não veio?” 2. Nas respostas, devemos escrever porque (=junto): “Não veio porque está doente.” Isso tudo é verdade. O problema é que a explicação está incompleta.

Existem outros casos em que devemos escrever por que (=separado): 1o) Existem frases interrogativas indiretas (=sem ponto de interrogação): “Quero saber por que ele não veio”. 2o) Quando a palavra “que” for pronome relativo (por que = pelo qual, pela qual, pelos quais ou pelas quais): “Só eu sei as esquinas por que passei” (=as esquinas pelas quais passei). 3o) Sempre que tivermos a palavra “motivo” antes ou depois de por que (ou mesmo subentendida): “Desconheço o motivo por que ele viajou”, “Queria saber por que motivo ele não atendeu o meu chamado”, “Não sei por que ele não veio”. Nesse último exemplo, devemos escrever por que (=separado), porque a palavra motivo está subentendida: “Não sei por que (motivo) ele não veio”.

Existem ainda mais duas grafias possíveis: porquê (=junto, com acento circunflexo) e por quê (=separado, com acento circunflexo). 1a) Quando a palavra porque estiver substantivada (=antecedida do artigo definido “o” ou do artigo indefinido “um”), devemos escrever porquê (=junto, com acento): “Não sei o porquê da sua viagem”, “Eles querem um porquê para tudo isso”; 2a) Quando a palavra porque estiver antes de uma pausa (=principalmente em fim de frase interrogativa), devemos escrever por quê (=separado, com acento): “Parou por quê?”, “Eu também gostaria de saber por quê.”, “Não sei por quê, nem para quê.”

3. A dúvida é: Ele mora no Caju ou Cajú e a namorada em Bangu ou Bangú?
A resposta é: Ele mora no Caju e a namorada em Bangu.
Embora alguns insistam, Caju, Bangu, urubu, bauru e Pacaembu não têm acento agudo. É importante lembrarmos esta regrinha de acentuação gráfica: só acentuamos as palavras oxítonas (=sílaba tônica na última sílaba) terminadas em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”: “a(s)” = cajá, Paraná, atrás, aliás; “e(s)” = jacaré, você, através, português; “o(s)” = paletó, avô, após, compôs.

Por outro lado, não devemos esquecer que não se acentuam as oxítonas terminadas em “i” ou “u”: “i(s)” = aqui, Parati, eu dividi, anis; “u(s)” = caju, bauru, urubu, Bangu, Pacaembu, Nova Iguaçu.

Muita gente não entende por que Grajaú e Anhagabaú têm acento agudo, se Caju, Bangu, Nova Iguaçu e Pacaembu não têm. Aqui a regra é outra: acentuam-se as vogais “i” e “u” tônicas, formando hiato com as vogais anteriores e formando sílaba sozinhas ou com “s”: Gra-ja-ú, A-nha-ga-ba-ú, I-ca-ra-í, eu sa-í, eu in-flu-í, eu a-tra-í, pa-ís. Quem faz a diferença, portanto, é a vogal anterior. Se for consoante, não haverá acento gráfico; se for vogal e formar hiato, haverá acento agudo. Observe a diferença entre o Banco I-ca-tu (sem acento) e o Banco I-ta-ú (com acento).

4. A dúvida é: O documento foi assinado pelo subsecretário ou sub-secretário?
A resposta é: O documento foi assinado pelo subsecretário.
Com o prefixo sub-, só devemos usar hífen, se a palavra seguinte começar por “b” ou “r”: sub-base, sub-reino, sub-reitor, sub-raça… Com qualquer outra letra, devemos escrever “tudo junto”, como se diz popularmente: submarino, subterrâneo, subdiretor, subchefe, subeditor, suboficial, subemprego…

Cuidado com as palavras que começam com a letra “h”. Além de escrever “tudo junto” (sem hífen), a letra “h” desaparece: sub + horizontal = suborizontal, sub + humano = subumano, sub + hepático = subepático. Segundo o novo acordo ortográfico, podemos usar hífen antes de palavras iniciadas por “h”. A edição de 2009 do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da ABL, registra também as formas sub-humano e sub-hepático.

5. A dúvida é: Não há porque impedí-lo ou por que impedi-lo?
A resposta é: Não há por que impedi-lo.
São duas dúvidas. Sempre que houver a palavra “motivo” antes da palavra “porque”, depois ou mesmo subentendida, devemos escrever por que (separado): “Desconheço o motivo por que ele desistiu”; “Não sei por que motivo ele viajou”; “Não há (motivo) por que impedi-lo”. O outro erro é o acento agudo de “impedí-lo”. Não acentuamos graficamente as palavras oxítonas terminadas em “i”: Parati, aqui, caqui (fruta), eu parti, adquiri-lo, servi-lo…
Devemos usar acento agudo sobre a vogal “i”, se ocorrer um hiato com a vogal anterior: Icaraí, aí, eu saí, eu destruí, atraí-lo, traí-la…




6. A dúvida é: Ela é uma pessoa muito receiosa ou receosa?
A resposta é: Ela é uma pessoa muito receosa.
A pessoa que tem receio (=com “i”) é receosa (=sem “i”). O verbo recear (=sem “i”), no presente do indicativo, fica: eu receio, tu receias, ele receia, nós receamos, vós receais e eles receiam. É interessante observar que a vogal “i”, formando o ditongo “ei”, só aparece quando a sílaba tônica cai na vogal “e”: receio, receias, receia e receiam; quando a sílaba tônica cai em outra vogal, não aparece a vogal “i”: recear, receamos, receais, receoso, receosa…
Isso acontece em todos os verbos terminados em “-ear”: passear, cear, saborear, pentear, recrear, estrear, arrear (=pôr os arreios)… Observe: o passeio e ele passeia, mas nós passeamos e ele está passeando; a ceia, mas nós ceamos e ele ceava; eu saboreio, mas ela saboreou; ela se penteia, mas não gosta do penteado; o recreio, mas nós recreamos e as crianças estão se recreando; a estreia, mas ela estreou; não tem os arreios, mas quer arrear o cavalo; a ideia, mas o ideal…
Não esqueça: se você pisar no freio, você não vai dar uma “freiada”. O certo é dar uma freada. Você freia e fica freando. Pior é “ficar feio”. Se você imagina que vai “enfeiar”, errou feio! O certo é enfear. Se ela está ficando feia, não está “enfeiando”, e sim enfeando. Não resta mais dúvida: o verbo enfear é muito feio.

7. A dúvida é: É preciso que vocês viagem ou viajem hoje mesmo?
A resposta é: É preciso que vocês viajem hoje mesmo.
A forma verbal viajem deve ser escrita com “j”, porque o verbo viajar se escreve com “j”. Se o verbo é viajar, eu viajo, ele viaja, nós viajamos, eles viajam, que eu viaje, que nós viajemos, que eles viajem. Todas as formas verbais devem ser escritas com “j”.
“É preciso que vocês viajem hoje mesmo, e que tenham uma boa viagem.” É isso mesmo. Agora a viagem se escreve com “g”. A diferença é simples: viajem com “j” é verbo; viagem com “g” é substantivo. Isso quer dizer que uma viagem só é boa se for com “g”. O substantivo viagem se escreve com “g” como outros substantivos terminados em “–agem”: lavagem, plumagem, contagem, garagem, pesagem, passagem…

8. A dúvida é: Falávamos há cerca de ou acerca de suas ideias?
A resposta é: Falávamos acerca de suas ideias.
Acerca de significa “sobre, a respeito de”. Devemos usar há cerca de em dois casos: “Não nos vemos há cerca de dois anos” (faz cerca de dois anos = tempo decorrido); “Há cerca de 80 mil pessoas no estádio” (=existem aproximadamente 80 mil pessoas no estádio).
Existe ainda a forma “a cerca de”, que usaremos em três casos: 1o) “Só nos veremos daqui a cerca de 60 dias” (=tempo futuro); 2o) “Estamos a cerca de 20 quilômetros do vilarejo” (=ideia de “distância”); 3o) “A cerca de arame farpado da fazenda foi trocada” (cerca = substantivo).

9. A dúvida é: É preciso que o delegado averigúe ou averigue ou averígue melhor o caso?
A resposta é: É preciso que o delegado averígue (ou averigue) melhor o caso.
Devemos tomar muito cuidado ao usar os verbos averiguar e apaziguar. Nas chamadas formas rizotônicas (=sílaba tônica dentro da raiz), a sílaba mais forte é “gu”. Em Portugal, o correto é pronunciar “eu averiguo” e “eu apaziguo”; no Brasil, a pronúncia preferencial é “averíguo” e “apazíguo” (essa pronúncia e grafia são aceitas pelo Novo Acordo Ortográfico). É por isso que podemos escrever averíguo ou averiguo, averígua ou averigua, apazíguo ou apaziguo, apazígua ou apazigua…com ou sem acento agudo sobre a vogal “i”.
No presente do subjuntivo, por ser seguido da vogal “e”, havia trema sobre a vogal “u”. Entretanto, nas formas rizotônicas, éramos obrigados a substituir o trema por um acento agudo. Como o trema foi abolido e o acento agudo que substitui o trema também, devemos escrever sem trema nem acento agudo sobre a vogal “u”.
No Brasil, podemos escrever com acento agudo no “i” (paroxítona terminada em ditongo) ou sem acento algum (pronúncia lusitana): que eu averígue, que tu averígues, que ele averígue, que nós averiguemos, que vós averigueis, que eles averíguem; que eu apazígue, que tu apazígues, que ele apazígue, que nós apaziguemos, que vós apazigueis, que eles apazíguem.

10. A dúvida é: Ele chegou atrazado ou atrasado à reunião?
A resposta é: Ele chegou atrasado à reunião.
A grafia das palavras leva em conta não apenas o lado fonético. O fonema “zê”, por exemplo, pode ser escrito de várias maneiras: com a letra “z” (zebra, azeitona, azar…); com a letra “s” (casa, gasolina, hesitar…); com a letra “x” (exame, êxito, exemplo…). Isso significa que existe outro componente para explicar a grafia de uma palavra: a etimologia (=estudo da origem das palavras).
Podemos, entretanto, aplicar um raciocínio prático: o da derivação. Se a palavra “gás” se escreve com “s”, as palavras derivadas também deverão ser escritas com “s”: gasolina, gasômetro, gasoso… A palavra atrasado está no mesmo caso: trás, atrás, atrasar e atraso também devem ser escritas com “s”.
Não devemos confundir trás com traz. Se você ficou para trás, ficou com “s”; se você sempre traz os documentos consigo, traz com “z”. A forma verbal traz, do verbo trazer, deve ser escrita com “z”.

11. A dúvida é: Ele não trabalha tão pouco ou tampouco estuda?
A resposta é: Ele não trabalha tampouco estuda.
A palavra tampouco é uma conjunção aditiva. É sinônimo de “nem”. Se “ele não trabalha tampouco estuda”, significa que “ele não trabalha nem estuda”.
Tão e pouco são dois advérbios de intensidade: “Ele estudou tão pouco que foi reprovado”. Portanto, tão pouco significa “muito pouco”.
Se tampouco significa “nem”, devemos evitar frases como “Ele não trabalha nem tampouco estuda”. “Nem tampouco” é redundante, pois é a repetição de duas conjunções aditivas. E frase do tipo “Ele não trabalha e nem estuda” seria incoerente. Ou “ele trabalha e estuda” ou “ele não trabalha nem estuda”.




12. A dúvida é: O diretor chegou derrepente ou de repente?
A resposta é: O diretor chegou de repente.
A forma “derrepente” simplesmente não existe. “De repente” é uma expressão adverbial, significa “repentinamente, subitamente”, e deve ser escrita com preposição “de” separada da palavra “repente”.
Estranho mesmo é o sentido que alguns dão: “De repente a solução poderá ser essa”. É como se dissesse “talvez ou quem sabe a solução poderá ser essa”. “De repente”, em vez de indicar tempo, passa a indicar “dúvida”. É no mínimo curioso, para não dizer errado. A verdade, porém, é que “de repente” significa “repentinamente, subitamente”. Fora disso, é uma expressão totalmente dispensável: “a solução poderá ser essa” e está acabado!!!

13. A dúvida é: O governo não atendeu às reinvindicações ou reivindicações dos funcionários públicos?
A resposta é: O governo não atendeu às reivindicações dos funcionários públicos.
Pelo visto, além de melhoria salarial, precisamos reivindicar uma atenção muito maior com o ensino da nossa língua. Às vezes, pecamos por excesso, e acrescentamos um “n” a mais: “os mendingos estão reinvindicando mortandela”. Não esqueça: o que o mendigo quer é mortadela. E o verbo correto é reivindicar.
Pior mesmo são aqueles que para “reinvindicar” fazem “paralizações”. Pelo amor de Deus, para fazer justas reivindicações, é preciso fazer corretas paralisações.

14. A dúvida é: Compareceram à reunião deseseis ou dezesseis pessoas?
A resposta é: Compareceram à reunião dezesseis pessoas
Escrever números por extenso é sempre uma preocupação. No caso de dezesseis, juntamos dez, que se escreve com “z”, a conjunção aditiva “e”, mais o número seis, que se escreve com “s”: dez e seis. Devemos dobrar o “s” para manter a pronúncia, pois a letra “s” isolada entre vogais tem som de “z”, por isso o certo é dezesseis.
O mesmo ocorre em dezessete (dez e sete) e dezenove (dez e nove). Quanto ao dezoito, omitiu-se a conjunção “e”: dez+oito.
Chefe ordena para sua secretária: “Faça um cheque de R$600,00”. Ela pergunta: “Como se escreve 600?”. Ele dá nova ordem: “Faça dois cheques de 300”. A secretária, preocupada, faz nova pergunta: “E 300 se escreve com “s” ou com “z”? O chefe, nervoso, grita: “Se não sabe escrever 300, faça quatro cheques de 150”. E a secretária, sempre zelosa pelo bom português, faz uma definitiva pergunta: “Chefe, o trema já foi abolido?” Vencido, só lhe resta uma saída: “D. Julieta, pelo amor de Deus, mande pagar em dinheiro vivo…” Para não haver dúvidas, é bom lembrar: seiscentos é com “sc”; trezentos se escreve com “z”; e o trema foi abolido, portanto o certo é cinquenta.

15. A dúvida é: Ele estava com dores toráxicas ou torácicas?
A resposta é: Ele estava com dores torácicas.
Tórax se escreve com “x”, mas o adjetivo é “torácico” com “c”. Fenômeno semelhante ocorre com as palavras terminadas em “z”: feliz, voraz, feroz, veloz. Embora sejam escritas com a letra “z”, é interessante observar que o som é de “s”. E para manter esse som de “s”, as palavras derivadas são escritas com “c”: felicidade, voracidade, ferocidade, velocidade.

16. A dúvida é: Ele fez um esforço sobre humano ou sobre-humano?
A resposta é: Ele fez um esforço sobre-humano.
Fazer um esforço “sobre humano” só se fosse fazer esforço “em cima de um ser humano”. Como não era o caso, o hífen é necessário. Aqui, o elemento sobre não é preposição, e sim prefixo, pois o autor se refere a um esforço superior ao dos humanos.
Com os prefixos ante, anti, arqui, sobre…, segundo o Novo Acordo Ortográfico, devemos usar hífen sempre que a palavra seguinte começar por “h” ou “vogal igual”: ante-histórico, anti-higiênico, anti-imperialista, anti-inflamatório, arqui-inimigo, sobre-erguer…Assim sendo, o correto é sobre-humano.

17. A dúvida é: Havia no jardim lindos girassóis ou gira-sóis?
A resposta é: Havia no jardim lindos girassóis.
Girassol e madressilva, por serem palavras compostas, deveriam ser escritas com hífen, mas são exceções citadas no Novo Acordo Ortográfico.
Quando reunimos, sem hífen, dois elementos cujo primeiro termine por vogal, se a segunda iniciar por “s”, devemos dobrar o “s”: foto+síntese=fotossíntese; morfo+sintaxe=morfossintaxe; tele+sexo=telessexo; mini+saia=minissaia…
Um cartão de felicitações deve desejar um “feliz ano-novo”, com hífen. Um ano novo, sem hífen, é o mesmo que um novo ano: “Espero que nossos desejos se realizem neste ano novo (ou novo ano)”. Quando nos referimos ao próximo ano, ao ano estreante, à meia-noite de 31 de dezembro, à virada do ano, à festa de entrada, estamos falando de um ano-novo. E o plural é anos-novos.

18. A dúvida é: É preciso que você aja ou haja com mais atenção?
A resposta é: É preciso que você aja com mais atenção.
Não podemos confundir “haja” do verbo haver com “aja” do verbo agir. A forma verbal “aja”, sem “h”, é do presente do subjuntivo do verbo agir: que eu aja, que tu ajas, que ele aja, que nós ajamos, que vós ajais, que eles ajam. E “haja”, com “h”, é presente do subjuntivo do verbo haver: “É preciso que haja (=exista) mais atenção”.
Um animal herbívoro (com “h”) come ervas (sem “h”). Erva e as palavras derivadas em que aparece a letra “v” devem ser escritas sem “h”: ervaçal (local onde há muita erva), ervagem (conjunto de ervas), ervatário (colhedor de ervas). Devemos escrever com “h” as palavras derivadas em que aparece a letra “b”: herbívoro (que come ervas), herbáceo (relativo a erva), herbiforme (que tem a forma de erva), herbífero (que produz erva)…


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